Testadores do beta público do Starlink liberado pela SpaceX no dia 27 de outubro têm reportado velocidades superiores às de 95% dos usuários de internet convencional nos Estados Unidos.
Embora a SpaceX não tenha feito previsões bombásticas quando lançou o beta para usuários que haviam se cadastrado para testar o serviço, alguns deles já relataram velocidades de download de mais de 160 Mbps, medidos com o teste de velocidade do provedor Ookla, o que é um valor alto para os padrões americanos.
O email expedido aos testadores, na véspera do início do beta, chamado pela SpaceX de “Beta Melhor do que Nada”, acenava para uma velocidade entre 50 Mbps e 150 Mbps. O teste envolve uma rede de quase 900 satélites transmitindo serviço de internet para a Terra.
Internet na floresta
Fonte: wandering-coder/Reddit/
Um “teste de fogo” para o sistema, que promete entregar internet em qualquer lugar do planeta, foi feito por um usuário do Reddit, chamado wandering-coder, no último sábado (31): ele testou o Starlink dentro de uma floresta nacional, a cerca de 24 quilômetros da área de serviço de provedores locais. Ele conseguiu 120 Mbps, medidos pela ferramenta Fast.com da Netflix.
Segundo o site Business Insider, a participação no beta público da Starlink está custando aos usuários US$ 99 por mês (cerca de R$ 565), além de uma despesa única de US$ 499 pelo roteador, tripé e terminal que permitem a conexão.
Durante essa fase de testes, a internet é interrompida por alguns segundos a cada dois minutos, uma falha já prevista pela SpaceX e comunicado aos usuários. Mas as interrupções provavelmente irão diminuir até que mais satélite sejam lançados até consolidar a constelação Starlink prevista.