A rede social X, anteriormente conhecida como Twitter, continua a enfrentar desafios jurídicos no Brasil, e agora a conta chegou para a Starlink. Com a ausência de um representante legal do X no país, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o bloqueio dos recursos financeiros da Starlink Holding, outra empresa do conglomerado de Elon Musk.
A decisão do ministro, emitida em 18 de agosto, baseia-se na existência de um “grupo econômico de fato” sob o controle de Musk. Moraes ordenou o bloqueio de todos os valores financeiros do grupo no Brasil para assegurar o pagamento das multas impostas pela Justiça brasileira à rede X.
Os dirigentes da Starlink no Brasil foram oficialmente notificados e devem responder pelas dívidas atribuídas ao X. A Starlink, que oferece serviços de internet via satélite, já conta com 215 mil acessos ativos no país, de acordo com dados da Anatel. A empresa tem superado concorrentes como a Hughes, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, onde a disponibilidade de internet é limitada.
A controvérsia teve início quando Elon Musk decidiu encerrar as operações do escritório da X no Brasil, em protesto contra as penalidades aplicadas pelo STF. Agora, a Starlink, que se destaca no mercado de banda larga, encontra-se no centro da disputa judicial, com suas operações sob ameaça de serem comprometidas.